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segunda-feira, 26 de março de 2012

SINFONIA SONHO estreia no Festival de Curitiba

Espetáculo com inspiração no livro Precisamos falar sobre o Kevin estreia no Rio de Janeiro após participação no Festival de Curitiba

A companhia carioca Teatro Inominável traz aos palcos o seu quarto espetáculo, dando continuidade a pesquisa do coletivo iniciada em 2008. Com SINFONIA SONHO, apresenta a história de Kevin, uma criança de nove anos que de súbito se torna alvo de um desejo: o de se tornar música, por conta de uma peça teatral que começa a ensaiar em sua escola. Inspirado nos recentes acontecimentos envolvendo o massacre de crianças em espaço escolar na cidade do Rio de Janeiro, o espetáculo visa trazer a tona um olhar mais atento e responsável sobre a infância e, por extensão, também sobre o futuro. A peça estreia dia 13 de Abril, às 21 horas, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.

Sinopse

Criada a partir do massacre de crianças numa escola municipal em Realengo, SINFONIA SONHO é uma tragédia que lança luz sobre a infância e, por extensão, sobre o futuro. Em cena, uma criança de nove anos, Kevin (Márcio Machado), é tomada pelo desejo de se tornar música, por conta da peça teatral que começa a ensaiar em sua escola.

Para saber mais sobre o espetáculo, acesse o blog: [http://oantiedipo.blogspot.com].

Serviço

SINFONIA SONHO – no Festival de Teatro de Curitiba
Quando: 06, 07 e o8 de abril (Sexta 15h, Sábado 18h e Domingo 21h)
Onde: Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655, Centro – Curitiba/PR)
Quanto: R$ 20,00 (Inteira) e R$ 10,00 (Meia-entrada para estudantes, idosos, deficientes físicos, professores da rede pública de ensino e menores de 21 anos, devidamente identificados)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 90 minutos (sem intervalo)

SINFONIA SONHO – no Rio de Janeiro
Quando: De 13 a 22 de abril (Sextas e Sábados 21h, Domingos 20h)
Onde: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto (Rua do Humaitá, 163, Humaitá – Rio de Janeiro/RJ)
Quanto: R$ 20,00 (Inteira) e R$ 10,00 (Meia-entrada para estudantes, idosos, deficientes físicos, professores da rede pública de ensino e menores de 21 anos, devidamente identificados)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 90 minutos (sem intervalo)

“Honestidade Radical”

O meu ingresso no curso, no primeiro semestre de 2006, foi sem dúvida alguma um momento dos mais especiais da minha vida. De fato houve um encontro muito sensível entre os alunos que compunham a turma e a própria instituição de ensino (incluindo, naturalmente, os professores). Foi somente no primeiro semestre de 2007 que tivemos uma primeira disciplina ministrada pela professora Eleonora Fabião. No seu curso, intitulado Cena Experimental Pós-Guerra, entramos em contato com diversas referências que se tornaram determinantes nos anos seguintes da graduação. Para mim, aquele curso revelou de maneira impecável a imensidão do universo no qual eu estava me lançando. Ao mesmo tempo, exigiu de mim um constante vasculhar-se para dar conta de validar as minhas impressões sobre o mundo e suas engrenagens. Eu estava no terceiro período quando comecei a intuir que fazer teatro talvez tivesse mais a ver com a vida do que com qualquer outra coisa. Que tinha mais a ver com corpo do que com imitação. Performance. Um turbilhão de coisas. Uma maravilha e um desespero: num enovelamento constante. Em 2008, dois novos cursos com Fabião me trouxeram de novo ao aqui e agora: Espetáculo: Ator III e Dramaturgias do Corpo. Em ambos, as reflexões e criações foram sempre fortemente rebatidas por sobre o corpo, por sobre a sensibilidade e expressividade nele contida. Nessa época, o famoso Constantin Stanislavski veio a fazer sentido, veio a causar arrepio. Também nesse ano, eu experimentava a possibilidade de multiplicar até o outro as coisas e sentimentos que mantia guardado em mim. Nada escapava de uma aguda reflexão sobre os porquês, sobre os motivos e as escolhas. Eu desbravei um pouco mais da palavra-enigma: dramaturgia. E tudo isso de maneira límpida e precisa. Precisão. Necessidade. E a maior força de todas, chamada honestidade radical.

Assim, ao convidar Fabião para ser a orientadora de direção do meu projeto de formatura, na verdade, eu queria apenas convidá-la a assumir, oficialmente, a função que ela desempenhou durante esse tempo todo. Foi quando Fabião se ausentou por alguns anos do Brasil (durante os anos de 2009 e 2010), que eu me percebi tentando me guiar da maneira como intuia que ela me guiaria. Eu passei a pensar, criticar e produzir dramaturgia. Em relação ao trabalho com atores, era sempre seus corpos que primeiro algo diziam. Um apuro visual, uma clareza irrevogável e intencional sobre o exercício da encenação. Um bom time de referências. Organização e estudo. Disciplina. Algumas dessas coisas, em sua maioria, ganharam consistência e importância depois que cursei as tais disciplinas citadas acima.

Movido por algumas dessas preocupações, comecei o ano de 2011 pensando em como guiar o elenco. Como estimular sua pesquisa e dinamitar sua dedicação? São tarefas que competem a mim. O meu trabalho como diretor é trabalho de pura sedução. Sem maldades. Sem cinismo. Mas com devoção e jogo. Com jogo e movimento, eu preciso guiar meus atores para que ajam, indiretamente, na inteireza de sua criação. Mas não basta se exigir resultados. É preciso conhecer cada um dos corpos, para não solicitar aquilo que não se pode ter. É um jogo sensível e de extrema confiança. Em janeiro, enviei a cada um dos atores um e-mail intitulado “desejo”. Neste, eu pedia que cada um me respondesse, com toda sinceridade, quais eram os seus desejos mais intensos. Aquela vontade que, como nenhuma outra, era capaz de consumí-los. Em alguns dias eu recebi suas respostas e cruzando-as fui, aos poucos, percebendo que o nosso espetáculo precisaria, minimamente, girar em torno de tais desejos. Ou nem isso. Eu juntei suas respostas ciente de que, assim que possível, eu as colocaria em jogo para que a nossa obra desde o início fosse catalisada por nossa própria vida e pelo corpo – nosso – de cada um.

Era o segundo dia do ano 2011 quando também enviei a professora Eleonora Fabião um e-mail, convidando-a para ser a orientadora de direção do meu projeto de formatura. Neste e-mail, eu dizia aquilo que durante muito tempo foi o projeto: um espetáculo a ser criado a partir do capítulo inicial da obra O Anti-Édipo. Em poucos dias, Fabião já havia me respondido, sugerindo uma reunião para meados de março, quando as atividades acadêmicas já teriam começado. Era isso. O convite havia sido feito. Mas, para mim, era nítida a certeza de que seria necessário, até o primeiro encontro, estudar bastante visando clarear e aprofundar ainda mais os meus desejos e intuições quanto ao projeto.

É difícil escrever sobre esta orientação de direção sem soar meloso ou desmedidamente apaixonado. Não sem querer intitulei este trecho do memorial de Honestidade radical, porque é bem isso. O encontro com Eleonora me formou um diretor teatral. Não tivemos dúvidas nem certezas, tivemos ação e diálogo mútuo, linha cruzada e fala simultânea (como ela mesma comentou durante a banca de avaliação de Sinfonia Sonho). Eleonora, bem como as professoras orientadoras de Esperando Godot, Gabriela Lírio e Livia Flores, esteve atenta durante todo o tempo aos meus anseios criativos. Não quer dizer que não tenha me oferecido uma série de contrapontos e questionamentos. Sempre que necessário ela o fez. Quer dizer apenas que foi parceira. Essa é a palavra chave de sua postura enquanto orientadora de direção: parceria. Sinfonia Sonho é tão de Fabião quanto de Liberano. Ela também assina a dramaturgia. Dela também é a encenação, bem como o detalhe quase imperceptível do corte da barra do vestido de uma das personagens. Falo da preocupação com minúcias e grandes questões. Registro aqui a importância que foi ouvir dela que para alguns assuntos e questões, era ela quem estava ali para resolver. Quer dizer: a essa postura eu hoje retorno pensando se terei condição de seguir me orientando depois dessa orientação. Afinal, se estou numa escola de direção e o professor orientador visa me instruir no meu ofício, é de fato determinante pensar neste depois.

Portanto, gasto aqui neste memorial o caminho percorrido e escrevo sobre ele para clarear a potência do que até então foi-me plena satisfação. Tento traduzir em outras falas a força do olhar, do toque e da palavra. Meu arsenal como profissional tende a tudo isso, portanto ouso levar comigo a exigência de não se furtar de certas questões; o olhar atento e generoso ao outro que me alimenta; a obstinação da busca; o valor dos sonhos; o saber abandonar; o saber deter; e, sobretudo, a elegância feroz de alguma irredutibilidade. Em um dado momento, achei que Eleonora sabia exatamente o que era o espetáculo que eu ainda não tinha a consciência. A ela, sou grato pela espera. Por ter me permitido buscar “sozinho” quais caminhos tomar, quais ações escrever e quais palavras usar.

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Capítulo 5 do Memorial do Espetáculo, entregue como conclusão da disciplina Projeto Experimental em Teatro.

quarta-feira, 14 de março de 2012

“Projeto de encenação”

Nesse percurso acadêmico, o que diferencia enormemente a progressão criativa dos exercícios de encenação montados, é o momento em que se realiza a disciplina Projeto de Encenação. Geralmente cursada no semestre anterior a montagem do Projeto Experimental em Teatro, nesta disciplina o aluno é orientado na criação de um projeto de encenação que, na maioria dos casos, será o seu projeto de formatura. De alguma forma, em um dado momento da pesquisa é muito fácil se perder, em virtude das inúmeras referências e ideias. Como a presença do orientador de direção surge apenas após a entrega dos projetos e a definição de orientação, durante bom tempo o aluno está sozinho, dentro da própria dinâmica criada por si próprio. Mas nesta última montagem, estar inscrito – um semestre antes – na disciplina Projeto tornou tudo mais proveitoso. A periodicidade – uma aula por semana – me fez cumprir tarefas curriculares ao mesmo tempo em que estudei o meu projeto constantemente, ganhando com isso maior entendimento e domínio sobre as, até então chamadas, intuições.

Eu cursei a disciplina Projeto de Encenação no primeiro semestre de 2011 com a professora Gabriela Lírio, que havia sido a orientadora de direção de Esperando Godot. Tenho a sensação de que tudo passou rápido demais até o momento em que me vi esboçando objetivos, justificativas e propostas de encenação. O diálogo com Lírio partia sempre de uma busca por algum contorno mais preciso, sobretudo em se tratando dos projetos que flertavam mais com filosofia do que com dramaturgia – como o meu. Travei um grande e proveitoso embate em sala de aula porque costumava dizer que estava naquele curso para inventar “mentiras”. Mentiras que eu precisava não somente criar, mas também acreditar. Era brincando de dizer aquilo que seria a peça, com a maior precisão que me fosse possível, que eu começava a vislumbrar lugares de fato interessantes para a criação. Eu dizia mentira porque não havia nada de antemão. Alguns lugares – como a própria encenação, eu imaginava – viriam de forma muito natural, seriam desdobrados e não inventados. Assim, alguns esboços durante a aula de Projeto foram pura invenção, pura “mentira”, que me fizeram ganhar o projeto em inúmeros sentidos.

Nesta disciplina, seguindo as solicitações da professora, busquei terminar o semestre não somente com um projeto que fosse expressão dos meus interesses, mas sobretudo com um bom desenho da dramaturgia (que viria a ser criada). Mesmo que as ideias postas no papel viessem a ser abandonadas, esse próprio movimento de abandono só aconteceria caso houvesse um desenho anterior que pudesse ser abandonado em processo. Cursar a disciplina foi um ato propulsor na criação de Sinfonia Sonho. Ainda que muitas ideias tenham sido potencialmente distintas, hoje percebo que a peça criada é fruto direto dos anseios descritos no projeto. A seguir, destaco algumas anotações feitas em meu computador durante as aulas:

Projeto: Quais questões me interessam em As Máquinas Desejantes? Que recorte é esse? Que desejo é esse?

Apresentação ou Aquilo que solicita atenção em mim.

Muitas perguntas. Gabi me disse que eu precico aprender a desconfiar das minhas intuições.

Estou acumulando muitos rascunhos de projeto. Seriam muitas peças distintas querendo nascer?

Objetivos – Justificativa (como relevância acadêmica)

Não se assentar tanto sobre Deleuze e Guattari para não ter que cair profundamente em sua obra (?).

Metodologia: o autor do projeto gesticula e gesticula como se pudesse traduzir seu íntimo por meio de idas e voltas das mãos tensas cortando o ar.

Cronograma de Atividades (elas já começaram)

Referências Visuais: Alejandro Almanza Pereda + Banks Violette + Chema Madoz + Kilian Rüthemann + Sebastian Wickeroth

Referências Filmográficas: ELEFANTE (Gus van Sant) + FELICIDADE (Todd Solondz) + FESTA DE FAMÍLIA (Thomas Vintenberg) + OS IDIOTAS (Lars von Trier)

Why referências?

Importância das referências para nivelar um chão sobre o qual construiremos algo ou a partir do qual se dará alguma criação. Novas referências sugeridas por parte da Gabi.

É chegado o momento da formatura. E ao contrário do previsto, eis que o aluno a redigir este projeto sente-se imensamente despreparado para tal ato.

Uma intuição amorfa que cresceu dentro e virou peste. Assim, com certo tempo, é o artista também algum lampejo de sua obra? Seria a sua obra também certa confissão de seu íntimo lacrado e febril?

Seria, então, esta peça de formatura a expressão nua e crua de sua própria criação? É cedo para dizer. Porque este projeto nasce e morre a cada dia. E isso já faz meses. Este projeto é pura poesia que corre o risco de passar despercebida. É jóia rara carente por lapidação. Matéria bruta e improdutiva clamando por tradução. Monstro alado a procura de cavaleiro capaz de domá-lo. Ou seja: tem tudo para dar errado.

Logo adiante, será preciso esclarecer exatamente o que possa ser esta encenação. E mesmo que para isso ele precise mentir, a fim de conseguir sua aprovação, caro leitor, ele o fará. Porque ao mentir para ti, ele cria também para si a ilusão que alimentará todo o seu sonho, até que este possa, enfim, vir a ter contigo.

Frente a exigência de escrever o projeto, me incomodou bastante ter que pensar em “invenção”. Sempre busquei identificar na minha própria vida e trajetória aquilo que pudesse justificar uma criação artística. Assim, num dado momento, foi inevitável não buscar na minha própria vida algum contraponto real para as invenções da dramaturgia. Isso aconteceu quando me percebi vasculhando a minha produção poética (registrada desde 2008 no blog Lendo Árvores e Escrevendo Filhos[1]). Tal busca nasceu por conta de uma leitura mais clara que comecei a conquistar sobre O Anti-Édipo. Era como se compreendendo as questões abordadas pelos dois autores, eu pudesse buscar sua ressonância sobre fatos reais, sobre a vida. Segue um trecho da introdução do projeto:

Escrita sob o fervor dos eventos ocorridos em maio de 1968 na França e lançada em 1972, tal obra visa liberar a potência revolucionária do desejo ao problematizar a forma pela qual a psiquiatria e a psicanálise o enquadra. O mito de Édipo, por sua vez, apenas evidencia como é possível atravancar o fluxo produtivo do inconsciente quando se tenta remetê-lo unicamente a uma lógica familiar: toda a produção desejante é então esmagada, submetida às imagens familiares, (...). O inconsciente desconhece as pessoas. Os objetos parciais não são representantes das personagens familiares, nem suportes de relações familiares (...).

Foi a partir de tais reflexões que eu comecei a me indagar sobre contra quais parâmetros meus desejos se rebatiam. Por meio de discussões com os atores e estudos sobre a produção poética realizada por mim nos últimos anos, a poesia começou a se anunciar como uma potente ferramenta capaz de efetuar essa liberação do desejo, tal como defendida pelos autores de O ANTI-ÉDIPO. Será que o registro do desejo passa pelos termos edipianos? (...) Não será o Édipo uma experiência ou uma consequência da reprodução social, enquanto esta pretende domesticar uma matéria e uma forma genealógicas, que lhe escapa completamente?

Ao ser referir à estrutura familiar edipiana, os autores sugerem uma formação triangular estabelecida pelos vértices pai, mãe e filho (eu). É imprescindível reconhecer que tal figuração da família, nos dias de hoje, já se encontra profundamente abalada. No entanto, foi por dialogar sobre a asfixia dessa primeira estrutura, que remete o filho obrigatoriamente a seus pais, que eu pude vislumbrar maneiras outras para revigorar tais relações (unicamente familiares, a princípio).

Assim, a dramaturgia deste projeto visa somar um novo vértice a essa estrutura triangular da família. Por meio deste quarto vértice, acredita-se, a estrutura edipiana que lacra dentro de si tudo aquilo que também almeja abrir-se para um fora encontra um ponto de fuga para a saída e o distanciamento, encontra possibilidades outras para reinvenção e existência. Do triângulo evolui-se, então, a uma pirâmide triangular, um corpo tridimensional com quatro faces triangulares. Este último ponto, inventado, passa a ser justamente o vértice da imaginação, do sonho, da poesia e do movimento. Por meio dele, os desejos são convidados a bailar livres dentro do espaço da casa.

Foi essa a contribuição maior da obra escolhida como referência principal do projeto. De alguma forma, encontrando uma nova estrutura para o triângulo edipiano, me pareceu também possível desdobrar por meio da poesia alguns desenhos para uma encenação. É neste ponto que o meu blog se revelou como “contraponto” a criação, no sentido de que nele eu escrevo a minha vida e nisso a refaço, especulando possibilidades e reinventando suas tramas. O título do blog desenha essa ação: Lendo Árvores e Escrevendo Filhos como uma analogia entre artista e obra que se prolonga também para a relação pai e filho, explodindo outras acepções para a criação a partir das quais vida e arte se entrecruzam e produzem possibilidades inúmeras de significação. É pela poesia, sem dúvida alguma, que a minha existência se oxigena e refaz. É pela poesia que a vida continua. Foi essa a percepção explodida com O Anti-Édipo: a de que a falta suprema diz respeito a incapacidade do jogo com a própria existência.

Por fim, foi cursando Projeto que eu cheguei a uma pequena lista dos temas que vinham se mostrando recorrentes nas referências e discussões. São eles: criação, desejo, família, tragicidade e metalinguagem. Seria a partir destes temas que Sinfonia Sonho nasceria.


[1] http://lendoarvoreseescrevendofilhos.blogspot.com

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Capítulo 4 do Memorial do Espetáculo, entregue como conclusão da disciplina Projeto Experimental em Teatro.